quinta-feira, 10 de março de 2011

Já se perguntou: Será que vou dar certo na vida?

Nos encontramos em uma sociedade líquida demais, que ensina de várias formas a nos esconder.Esconder o que tem forma.
" E trancafiamos em algum porão tanto a nossa essência omo as lentes de amor nos fazem compreender o outro além do sorriso ensaiado".

Quantas vezes nos tropeçamos nas palavras, nas frases, nos segurando, com medo que o outro saiba muito da gente, do que sentimos, medo de descobrirem mais do que queremos mostrar, baixar a guarda.

Medo de sofrer por não ser correspondido.

"Estamos sós nos nossos medos".

O que mais me choca é o que leio cada vez que releio uma página do livro Cartas entre amigos, eu me sinto muito presente nele, em cada linha, nas frases, nas palavras...há tanto de mim no que ele escreve junto com Gabriel Chalita.Eu preciso delas por enquanto para ter algum direcionamento como agir em certas atitudes.

"Define-se quem tem e quem não tem importância pelo dinheiro, pela beleza, pelo poder. E as amizades nascem do alcool imediato que queima rápido e de uma única só vez.
São perfeitos que buscam perfeitos para desfilarem juntos em uma sociedade perfeita"

É esse sarcasmo que é a nossa realidade, que nos cerca, à todo mundo e todos os dias ao deitar-nos com ela.

" É sempre o outro. O seu aplauso ou o seu desprezo."

O novo nos surpreende por ser novo apenas. E com certeza não cometemos erros repetidos sem consciência.

Sabe aquela mão que me pegava pelo entorno e dizia que eu pertência à elas? as mesmas disseram que eu poderia ser livre mais uma vez.. um momento de degustação que veio.. foi aproveitado e depois se foi.. mais uma vez. rs. Ainda estou no aguardo mais uma vez.quem sabe não é mesmo, o inesperado está sempre a espreita.

Um comentário:

  1. Muito bom! Talvez da próxima vez você até diga "o que posso fazer por nós é me libertar!"

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Que tudo dê certo toda vez que o gosto do fim chegar...