Venho me perguntando freqüentemente sobre isso.
O que me resta?O que nos resta?O que nos sobra?
O que podemos fazer para não mudar muito que somos o que nos sobrou de nós, o que nos restou.
Será que cuidamos da gente como deveria mesmo?A gente se perde,se suja,ficamos imundos em nós mesmos,é tanta divergência de fragmentos nossos que é assustador.
Uma das coisas que me consome é saber que embora tenha começado tarde a experimentar gostos, foi rápido demais também em que senti tudo,os desgostos,o arrependimento,foi tarde e ao mesmo tempo rápido demais com que eu desbravei em mim a imundice,o imundo a carnalidade,o errante persistente que em mim ficou.
O bom é saber que este gosto não quero sentir de novo.
Saber que meu caminho agora é procurar o que irá purificar estes momentos, esta vida de segundos que levei um tempo atrás de meses.
O que nos resta?
A consciência. Nos resta ela que nos pune,nos guia,nos mostra e é sempre tão latente e gritante também.
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Que tudo dê certo toda vez que o gosto do fim chegar...