terça-feira, 31 de março de 2009

A Última Parada - 174



Eu Vi esse filme ontem,ele começa já de forma um tanto violenta demais,me mostrou com imagens o que a gente sempre vem se perguntando,como uma mãe põe um rebento no mundo e nada além disso,como pode um vício ser tão maior que a capacidade de raciocinar,são todos fracos demais,se entrega tão fácil à algo que não dá retorno,os vícios carnais,somos tão fortes só basta ter força,mas até encontrar essa força,o vício vai dominando.
Nos perguntamos sobre o tráfico,os assaltos, a violência,as mortes,os estrupos em si...
existe explicação,mas somos cegos,queremos ver só o presente,não vemos uma trajectória,no filme vemos que uma criança realmente nasce crua de domínios de personalidade e sim é moldada pelo ambiente em que vive,vejo crianças com olhares vazios de amor,de ódio grande,com instintos de pura sobrevivência,de esperteza e de vícios também que chegam para somente ocupar um pouco com ilusão a ausência de amor,mexeu comigo,as vezes as atitudes são tão imprensadas,os homens hoje estão voltando em uma era que não é pré-histórica porque nessa época eles não agiam assim tinham um pouco de humanismo no meio de tanta falta de comunicação,as pessoas estão tão vazias,vazias de amor,de compreensão,de vida,de paixão,de humanismo,de caridade,vazias de vida,atoladas de informações que não conseguem processar,dominadas pela ganância de marcas que as vestem e nunca são elas em si,somente uma representação um comercial gratuito de vestimentas do corpo,nunca do que é realmente em si,me sinto tão desnorteada,me pergunto se sou eu a errada por não acompanhar esse tipo de "progresso",me pergunto o que eu faço aqui nesse lugar tão cheio de gentes que só pensam em devorar e não mastigar devagar,querem simplesmente engolir o mundo.
Mas eu tenho minha parcela de culpa também,eu sou uma pessoa com carinho para dar,mas cheia de herança genética,do meu pai,grossa as vezes e sempre desnecessário,sou arrogante e as vezes julgo muito pela imagem,estou buscando melhorar,com pessoas ao meu lado no meu convívio eu estou aprendendo a ter paciência,como é rica a pessoa que tem isso de sobre,queria ser assim simplesmente,gostaria de viver num mundo onde o dinheiro não existisse e pudéssemos viver em harmonia,bem mas isso já é pedir demais,o mundo não vai querer regredir para achara fórmula do bem estar.
Mas voltando ao filme,as pessoas gritam todo o tempo para serem salvas,pelo olhar por suas atitudes,tem gente que consegue ler esse tipo de olhar que nem uma personagem do filme,agora basta também nunca desistir disso,do ato de tentar salvar,porque esse tal alguém pode ter medo de ser salvo e impedir,eu sei é difícil salvar alguém que não quer ser salvo,mas não custa tentar e no final ver que nada é de fato impossível, quero ser alguém modificador,quero transformar,quero ser alguém que ajuda.Vou ser feliz assim,vou deixar o tabu de lado as pessoas olhando com indiferença e vou estender a mão.Como no filme quero estender minha mão para alguém e obter a confiança dela o suficiente para levantá-la.

Um comentário:

  1. é um ciclo de ignorância que precisa ter um freio, precisamos trasnformar nosso olhar em ação. precisamos virar borboletas não só para voar e se libertar, mas ajudar outras pessoas nesse processo. te amo.

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Que tudo dê certo toda vez que o gosto do fim chegar...