domingo, 25 de janeiro de 2009

Nossos pânicos,manias

Bem eu não gosto de quiabo, tenho medo do escuro, medo de altura, de ficar sozinha, de andar sem sombra, de não amar e quando amar o de não ser correspondida, de virar a esquina e não ter certeza, de não saber o que eu vou encontrar lá depois da curva, de perder o que tanto gosto. o que me alivia é que todos temos demônios internos e eles devoram, sempre temos aquilo que nos supera que nos mostra quem realmente somos.
Tenho medo de não ouvir o que quero,mas lembro que talvez eu possa ter feito a pergunta certa, o resto é resto,vem depois,e a gente sempre deixa pra depois,pra depois de um beijo,pra depois do almoço, depois do sexo. E nós morreremos com certeza com a dúvida do que virá amanhã, do que vai acontecer... Nós vivemos tudo o que temos direito, sem reservas, sem pudor sem nos preparar para o certo o certo que é morrer.
Gosto de ser abusada, abusiva, sem vergonha, despeitada... Impulsiva e às vezes tenho medo, medo de morrer pela metade sem fim isso sim me assola... Gostaria de não ter filtro de pensar e falar... Falar mesmooo na lata, na cara...
Somos tão ignorantes com relação à vida, tentamos fugir todo instante do irremediável, fechamos os olhos e fingimos ser cegos, fingimos ser o que não somos e até mesmo o que nunca fomos...
fugimos de viver despidos...

katherine

Um comentário:

  1. Essa eh sua? Muito boa. Registre e depois vc publica um livro e me chama para o coquetel. :)

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Que tudo dê certo toda vez que o gosto do fim chegar...